Hoje, metade da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram.
Recife, capital de Pernambuco, em vários períodos do ano é submetida a um racionamento rigoroso, em outros, não tem água mesmo.
O racionamento também já chegou à São Paulo, podendo atingir 3 milhões dos 10 milhões de habitantes da capital paulista.
No planeta Terra, 97% da água existente é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e, apenas, 1% é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos.
Pois, bem, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial).
Esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.
Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Como não podemos resolver tudo de uma só vez, devemos começar dando a nossa contribuição no dia-a-dia.
Uma pessoa consome, em média, por dia cerca de 250 litros ou mais no banho, nos cuidados de higiene, na comida, na lavagem de louça e roupas, na limpeza da casa, nas plantas e, claro, a água que se bebe.
Como não dá para viver sem água, então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidor também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
Energia elétrica
O consumo de energia elétrica aumenta a cada ano no Brasil.
Em breve, estaremos importando energia elétrica de países vizinhos. O comércio, além de ganhar novos estabelecimentos com alto padrão de consumo (shopping centers, hipermercados), dinamizou suas atividades com a ampliação dos dias e horário de funcionamento. Uma grande parte desse aumento é decorrente do desperdício de energia.
O consumo residencial e comercial representam cerca de 42% do consumo total. No segmento residencial, houve um aumento do uso da eletricidade por incorporação de novos eletrodomésticos.
Economizar energia, além de fazer bem ao bolso, também contribui para o adiamento da construção de novas hidrelétricas, que causam grandes impactos ambientais ou para diminuição da exploração de recursos naturais não renováveis como o petróleo.
O Brasil, possuidor de 8% da água doce mundial, naturalmente é responsável pela manutenção e formação de uma consciência do uso racional deste recurso. O setor elétrico, o maior usuário da água sem caráter degradativo, mas como modificador do meio ambiente, possui um importante papel no gerenciamento dos recursos hídricos do país.
O consumo de energia elétrica no Brasil teve um aumento de 7,8% em 2010, em relação ao ano anterior. Segundo dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, foram consumidos 419.016 gigawatts-hora (GWh) no país, no ano passado.
O aumento do consumo, segundo a EPE, foi puxado principalmente pela expansão do gasto de energia da indústria. Com um aumento de 10,6%, a indústria contribuiu com mais da metade do crescimento do consumo geral e superou os valores de 2008, período anterior à crise financeira internacional.
Os setores residencial e comercial também mantiveram níveis elevados de crescimento no consumo. As residências tiveram um aumento de 6,3% e o setor de comércio e serviços, uma alta de 5,9% em relação ao ano anterior.
Monice saab Nº:22
Nenhum comentário:
Postar um comentário